Igreja matriz de Moraújo |
Chamava-se Pedrinhas o pequeno vilarejo. Nascera, conforme informações verbais dos antepassados mais idosos, Sr. Raimundo Caetano Freire ( Doca Caetano), Francisco Diogo de Souza e outros mais, por volta do ano de 1850. Onde hoje é a praça da matriz, existia um casarão de prosperidade do Sr. Guilherme de Alcântaras ,homem de profunda religiosidade, que resolveu erigir uma pequena capela em honra de Nossa Senhora da Conceição, a que tinha uma devoção muito forte.
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Foi precisamente no dia 8 de dezembro de 1850, ano da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que Guilherme de Alcântaras mandou celebrar uma missa em honra a nossa senhora , no local onde hoje fica a nossa matriz. Com os moradores locais, construíram uma enorme latada coberta de folhas e palhas de carnaúba, para que ali se realizasse o grande evento. Consta que o celebrante foi o reverendíssimo Padre Galvão, vigário da paróquia de Viçosa do Ceará.
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Em 1840 , Joaquim Caetano e sua esposa Maria Guilherme de Alcântaras , agricultores e residentes no vilarejo de Pedrinhas , pertencente ao termo de Coreaú , resolveram também doar uma área de terras nas duzentas braças onde está situado o povoado.
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Antes da década de 1840 já existia uma capela, mas foi na década seguinte, com a ajuda do Frei Benício Oclaman e do Frei Cornélio Aimult que houve a primeira reforma de nossa igreja.
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Temos como padroeira nossa senhora da Conceição. Nossa capela sempre pertenceu á paróquia de Coreaú. Aproximadamente no ano de 1970 chega a nossa cidade a freira Maria Rodrigues de Araújo, conhecida como Jacinta e, anos depois a freira Francisca Arminda Ferreira. As duas foram muito importantes na história religiosa de nossa cidade. Elas conseguiram com a ajuda dos moradores e influentes políticos fazer uma reforma em nossa igreja e, com a chegada do côgego Joviniano Loiola Sampaio, conseguiram arrecadar recursos e construir a torre da capela de nossa senhora da Conceição.
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A capela de Nossa senhora da Conceição foi fundada no ano de 1850 . O primeiro Padre a celebrar foi Pe. Galvão, então vigário de Viçosa do Ceará e Granja.